Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Silêncio

De repente o silêncio entrou em cena
De improviso, não estava no programa.
Pouco importa, já nada vale a pena
A seguir à tragédia vem o drama.

De repente o silêncio abriu a boca.
Em silêncio falou, não disse nada.
Não se sabe se é a voz que é pouca
Se as frases fugiram em debandada.

Num canto jaz um monte de palavras
Sem uso, sem qualquer utilidade,
Ao fim de tanto tempo nunca usadas.

Agora estão fora de validade,
Nem merecem já ser pronunciadas.
Não há nada a dizer com esta idade.

Mem Martins, 15/Julho 2013

Este post vai estar em actualização durante os próximos dias.
Silêncio o caraças, a mim ninguém me cala. Há muito mais para dizer, só que agora não me lembro o quê.
Bom, quer dizer, muito talvez não, mais umas coisinhas. Ou nada...