Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
domingo, 26 de agosto de 2018
O roedor de tomates
Detesto tomates. É coisa que eu não como nunca. Sopas e saladas não me passam pela goela, e mesmo em arroz ou guisados, os bocados de tomate que encontro vão para a beira do prato.
E no entanto cultivo-os. Em primeiro lugar porque é fácil, em quatro ou cinco pés de tomate às vezes há um que não cresce, mas de uma forma geral pegam sempre.
Depois porque dá-me satisfação vê-los crescer, para compensar muitas outras coisas que planto e não dão nada.
Quando estão prontos apanho-os e dou-os à família.
A semana passada apanhei 1,92 kg de tomates, junto com uma courgete, a última deste ano.
Hoje fui apanhar mais alguns e no meio dos poucos maduros que havia, estavam dois meio comidos.
Nunca me tinha acontecido.
Quem é que me anda a roer os tomates?