Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Azul

                                       Sintra, Praia Grande, 20 Dezembro 2013

A vastidão azul do horizonte
É mais pequena que o pensamento:
Milhões de ideias em cada momento
Esquecidas, pois não tenho as quem as conte.

A vastidão azul do mar sem fim
É mais pequena que a solidão
No meio das ondas brancas falta a mão
Que me possa salvar de ser assim.

Tão perto mas tão longe em cada instante
A branca espuma, a areia, o vento, o mar.
Pegadas sem destino conhecido

Por todo o areal de forma errante.
Praia onde os sonhos não sabem amar
Perdidos num lugar desconhecido.