Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Um fio de água


Rasgam-se as nuvens que sobrevoam a paisagem, ao sabor dos ventos sem destino.
Desfaz-se em mil pedaços o seu conteúdo, e esvaindo-se pelas feridas recém abertas no cetim cinzento, derrama-se lá do alto o liquido elemento.
Indiferente à fúria dos elementos, às mudanças no clima, à conjuntura actual, ao aumento do preço da água, ao retrocesso civilizacional, a horta agradece.