Lisboa, Belém, 25 Fevereiro 2012
O banco de
jardim era velho,
A vontade
de sentar nele era nova.
Os passos
caminhavam vagarosos,
Os corações
batiam acelerados.
As palavras
confundiam-se com o silêncio,
O transito
fazia ouvir o seu ruído.
Os corpos,
na expectativa, pararam,
Os
pensamentos, extasiados, continuaram.
As pernas
cansadas sentaram-se,
Os egos
enaltecidos levantaram-se.
O calor do
Sol alegrava-o,
A frieza
dela aborrecia-o.
Decidiram
trocar o banco comum,
Pelos seus
caminhos particulares.
Ele seguiu
de mãos nos bolsos para o norte,
Ela de
cigarro na boca para o sul.
O banco de
jardim, esse, ficou lá.