Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Entre duas águas
Por entre a água do mar e a das nuvens, passa a luz do Sol que se despede de mais um dia. A sua luz era necessária, pois há uma busca em curso. Mas a escuridão é mais necessária ainda, porque serve para manter o ciclo imutável e interminável dos dias e das noites, fundamentais para a manutenção da existência.
(Praia das Maçãs, durante as buscas pelos pescadores desaparecidos no naufrágio)