Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Notas soltas


O pó já tomou conta das teclas. Entre acordes maiores, escalas diatónicas e melodias básicas, há uma linha comum: a do esquecimento.
Também as cordas na sua desafinação natural, repousam esquecidas dos arpejos de outrora. Somente quando um pé mais desleixado na sua passagem lhes acerta é que fazem ouvir o seu lamento rouco.
A eléctrica por seu lado converteu-se à ecologia e não tem gasto electricidade nenhuma. Está à espera que apareça a palheta e pela forma como as coisas estão vai ter de esperar muito tempo.