Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
sexta-feira, 30 de agosto de 2019
Atravessando o Tejo
A questão central nem era atravessar a ponte, era andar num comboio de dois andares. Cada vez que via um, lá vinha a madame chatear-me a cabeça.
Então desta vez, aproveitando que já tinha o dia estragado, lá fui.
A fisioterapia estrada-me os dias, corta-os a meio, não faço nada nem antes nem depois.
No regresso do tratamento, depois de almoçar tardiamente e com a tarde já quase a meio, em vez de apanhar o comboio para Sintra, meti-me no comboio da ponte.
A viagem não foi muito longa, fui só até ao Pragal. Não convinha demorar muito porque queria voltar a tempo de apanhar o comboio de Sintra antes da hora de ponta.