É o que resta. O que resiste. Isolado, na
paisagem agreste, recortado contra o fundo azul de um céu de verão, igual a
tantos outros verões que lhe levaram os companheiros, resiste, ainda, enquanto
puder.
Dos outros, já não se recorda. Uns emigraram
para alguma serração, outros partiram para a pasta de papel, outros ainda, não
passaram do campo de batalha, reduzidos a cinzas fumegantes.
Resta-lhe a ele vigiar do alto do monte,
enquanto espera a sua vez.