Às vezes as portas fecham-se
Em silêncio, atrás de nós.
Às vezes os sonhos deixam-se
Desvanecer, por estarem sós.
Às vezes as portas fecham-se
E não as podemos abrir.
Às vezes os sonhos queixam-se
De não poderem existir.
Às vezes as portas fecham-se
E não as queremos abrir.
Porque as tristezas deixam-se,
Não as podemos permitir.
Às vezes as portas fecham-se
Enquanto nós nos afastamos.
Os que não nos amam, deixam-se
Para trás, não mais lhes ligamos.