Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O cimo do penedo


Não era difícil subir até ao cimo do penedo, apesar de em algumas situações ser preciso trepar com o auxílio das mãos. Nestas ocasiões ele subia à frente e depois puxava-a, auxiliando-a na subida, embora ela reclamasse constantemente que não precisava, assim como quem diz “não preciso desta ajuda, quando quiseres ajudar pega no ferro de engomar ou na vassoura…”.

Chegados ao cimo, fizeram uma pausa para acalmar a respiração e olharam em redor contemplando a paisagem. Depois procuraram um sitio para se sentarem e ali ficaram por longo tempo olhando o mundo distante, distantes de tudo e de todos, distantes até um do outro.