Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Sem tinta


Quantas palavras, frases e ideias já saíram daquele bico. Quantos riscos, rabiscos e rascunhos. Quantos pensamentos e sentimentos.
Tantas coisas que se dizem ou escrevem, e tantas que ficam por dizer e escrever.
E o que falta parece ser sempre o fundamental. Falta sempre aquela palavra que poderia mudar o destino.
Até que, calam-se as vozes, já nada há para dizer, seca a tinta, já nada há para escrever.

O bico há-de aparecer um dia partido, no chão. Tal é a raiva.