Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sábado, 4 de julho de 2015

Lado a lado


No silêncio da viela
Onde a luz do Sol não cabe
Percorremos o caminho
Até que a estrada se acabe.
Temos pés de caminhantes
Cabeças de sonhadores
As mãos livres como o vento
Para colhermos flores.
Adoramos viajar
Amamos o mundo inteiro
No ranking das nações
Estão todas em primeiro.
Em toda a parte aprendemos
O que o povo nos ensina
Apoiamos os que lutam
E quem se opõe a quem domina.
Temos como recompensa
A alegria de viver
Não esperamos pela sorte
Fazemos acontecer.
Não medimos a distância
Que nos separa do fim
Caminhamos lado a lado
Nós os dois somos assim.