A
Mulher rege
O
Homem toca
A
obra nasce
Cais
dos sonhos
Era
uma vez
Um
monte de palavras soltas.
Palavras
belas mas soltas,
Gozando
a liberdade
Intrínseca
de existirem.
Veio
o vento soprando forte,
Mas
antes que tivesse tempo
De
as atirar em todas as direcções,
Soltou-se
uma corda do contrabaixo
Que as prendeu, uma por uma,
Como
fio condutor ligando-as à vida.
Assim,
presas pelo som
Que
se faz ouvir acima de todas as vozes,
Dirigiram-se
todas para a beira do cais,
Onde
ficaram fitando o infinito,
Enquanto
aguardavam a barca
Que
as havia de levar longe,
Tão
longe que apenas os sonhos
As
poderiam alcançar.
Notas:
Sendo o vídeo feito por uma-máquina-que-filma-sozinha, acho que não está mal de todo, foi o melhor que se pode arranjar.
Quero agradecer à Margarida, ao João, a todos os companheiros desta aventura, ao Festival Silêncio e à Fundação Portuguesa das Comunicações, a oportunidade que tive de poder participar. Muito obrigado.
Sendo o vídeo feito por uma-máquina-que-filma-sozinha, acho que não está mal de todo, foi o melhor que se pode arranjar.
Quero agradecer à Margarida, ao João, a todos os companheiros desta aventura, ao Festival Silêncio e à Fundação Portuguesa das Comunicações, a oportunidade que tive de poder participar. Muito obrigado.