Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
sábado, 12 de dezembro de 2015
A ribeira da imaginação
Às vezes sento-me num banquinho de pedra que existe no muro que ladeia a ribeira. Não é muito confortável, nem a vista é muito agradável, mas com algum esforço e um pouco de imaginação conseguem-se arranjar pontos de vista interessantes. É preciso não esquecer que se trata apenas de uma ribeira urbana poluída.
Não há muito para fazer naquele banquinho. Apenas imaginar. Imaginar que a realidade não é aquilo que temos à nossa frente mas as ideias que saem da nossa cabeça.
Depois de desviar o olhar da ribeira, acaba-se a imaginação e a vida continua.