Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
sábado, 30 de setembro de 2017
Uma subida sem glória
Quando não se tem pressa, qualquer que seja o ritmo da passada serve. Eu não tinha pressa por estar contigo, mas tu, vá-se lá saber porquê, estavas com pressa, como aliás acontecia sempre que estavas comigo.
A subida era difícil, o calor era muito, e eu pensei, ó ingenuidade, que estava ali a minha oportunidade para te dar a mão, com a desculpa de te ajudar a subir.
Talvez me tivesses lido os pensamentos. Que não, disseste, não precisavas de ajuda. Como prova disso fizeste a subida toda dois passos à minha frente.
Não eram precisas muitas palavras para eu perceber, mais uma vez, que não querias nada comigo.
Quanto à subida, não digas a ninguém, mas fui eu que te deixei ganhar.