Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
A cambra municipal
Ontem houve eleições para as cambras municipais deste país, incluindo naturalmente a da minha terra, tão bonita que até lhe tirei um retrato.
De labregos a gente de bem (que os haverá, certamente), de presidiários a músicos (?) pimba, de novos oportunistas a clientes habituais destas andanças, aparece de tudo um pouco.
Não há notícia de distúrbios, motins ou cargas policiais, o que significa com toda a certeza de que este circo todo não serve para nada. Sim, um circo, com Tiriricas de verdade e tudo.
Porque, como alguém disse e muito bem, se votar servisse para alguma coisa, seria proibido. Veja-se o que infelizmente aconteceu no mesmo dia na Catalunha.
Mas, sabem uma coisa? Até o Camões já sabia que todo o mundo é composto de mudança.
Nisto, como em muitas outras coisas, as pequenas derrotas da democracia apenas adiam, não vão conseguir evitar o inevitável.