E
o vento soprava,
Batia,
gemia
E
a chuva queimava,
Caia,
pedia
Que
a terra se abrisse
Crescesse
e florisse.
E
a terra ao abrir-se
Crescia,
floria
E
o chão ao sentir-se
Florir,
sorria
Para
a flor que então nascia
E
que ao vento crescia.
E
assim que a flor cresceu,
Abriu,
brotou,
Ergueu
a face ao céu
E
orou, orou
Ao
Sol, e agradeceu
O
acto de que nasceu.
Em A Nascente do rio das palavras
A foto é recente, tem menos de uma semana, e para a acompanhar, na falta de melhor inspiração, fui buscar um poema já antigo.