Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 8 de junho de 2014

Caminhos cruzados


Cruzam-se os caminhos de quem parte e de quem fica, de quem viaja e de quem apenas sonha, de quem vê e de quem observa.
Cruzam-se nos caminhos quem vai e quem vem, quem parte e quem chega, quem não quis ir e quem desejou ficar.
Cruzam-se as vontades de quem não pode ir e de quem não quer ficar, de quem se quer ver longe e de quem quer ficar por perto, dos que não sabem se fazem bem em ficar e dos que acham que o melhor é partir.
Cruzam-se destinos por instantes. Enrolam-se por vezes as linhas da vida. Em instantes, também, se desenrolam.
Algumas vezes porém ficam de tal maneira enroladas que demoram tempo a desenrolar. Outras vezes não se conseguem mesmo desenrolar. Outras vezes ainda não se querem desenrolar.