Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 3 de maio de 2015

Um fio de água


“Apenas presa ao mundo por um fio de água morrente”
Carlos Tê em “Logo que passe a monção”

Não há nada, muitos quilómetros em redor. Apenas um fio de água, que serve para matar a sede ao raro viajante que percorre aquela estrada, deserta como a maioria das estradas do interior do país.
E não é por falta de água.