Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
segunda-feira, 13 de junho de 2016
A costa do fim do mundo
Como um espelho partido em mil bocados, a superfície do mar reflecte em todas as direcções os poucos raios do Sol que conseguem furar as nuvens.
As rochas agrestes já nem ligam. Com a luz do dia ou na escuridão da noite, estão habituadas a resistir aos avanços e recuos das ondas e marés.
É assim, sempre igual, desde há milénios. Só o viajante destemido é que encontra sempre diferenças, sempre motivos de interesse para a sua observação.