Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Para lá do outro lado
Havia um banco vazio,
Nenhum de nós se sentou.
Tinha-se instalado o frio,
No vento que então soprou.
E quando o dia partiu,
À hora que o Sol marcou,
Partimos sem dizer nada.
Estava a conversa acabada.
Cada esquina é um começo,
De uma rua a inventar,
Como arma de arremesso,
Com que temos que lutar.
É este o nosso preço,
Se nos queremos libertar.
Há vida além deste fado,
Para lá do outro lado.