Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Água fria de azul


Primeiro um pé, para se habituar à temperatura, depois o outro. Quando deu por ela estava submerso até aos tornozelos. A subida da água até aos joelhos foi mais demorada. O líquido estava ali ao Sol mas não havia meio de aquecer. Hesitou em molhar os calções. Talvez não fosse bom para a saúde. Deus uns passos pela pequena lagoa. Percebeu que se avançasse a água subiria. Inversamente, recuando acabaria por se por a salvo da temperatura do termómetro. Foi isso que fez. Estava o banho tomado.