Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 16 de outubro de 2016

A parra


Talvez porque não tivesse roupa, talvez porque nem sequer tivesse parra que a substituisse, a Lua, que hoje era cheia e super, não se deixou ver. Chamou as nuvens e tratou de se esconder dos olhares indiscretos, alguns até armados com máquinas fotográficas.
As parras é que não gostaram nada de serem rejeitadas. Em protesto, prometem cair como as folhas no outono.