Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Hora de recolher


Sopra um vento com sabor a sal. Um vento frio e húmido como são todos os que o outono traz. Lá longe, onde as nuvens insistem em brincar com os raios de sol, o vento vai enchendo os pulmões para depois os despejar sobre esta terra, limpando a poluição e devolvendo à atmosfera a pureza da madrugada.
Prevendo a tempestade, as gaivotas vêm em bandos rompendo o ar com os seus gritos, procurar abrigo para a noite. O peixe pode esperar até amanhã.