Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A insustentável leveza da folha


Saindo da escuridão, a folha ganha vida própria. Parece um feto, talvez seja um feto, mas transforma-se numa seta pontiaguda pronta a ser disparada.
Flutuando no vazio aguarda apenas que os amantes se lhe atravessem no caminho, para os atingir em cheio no coração.
Ou não fosse uma planta vascular.