Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Cómoda, parte 1
O título deste post está errado, esta não é a minha primeira intervenção na cómoda. Acontece que as vezes anteriores não serviram para nada, porque foi trabalho inútil que se perdeu. A cómoda, sobretudo a estrutura, está em pior estado agora do que quando eu lhe comecei a mexer, porque entretanto serviu de estaleiro do material das obras que aconteceram durante o verão.
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Tenho que começar tudo de novo.
O primeiro trabalho foi com uma das gavetas. Lixei-a, tratei alguns buracos e falhas com massa, e pintei-a com primário.
O interior foi depois pintado com acrílico branco.
A parte exterior da gaveta foi pintada de azul claro. Os puxadores são de madeira e levaram também com uma camada de primário.
Até aqui tudo correu bem. Agora começo eu a fazer merda. Nunca tinha pintado com fitas crepe e devia ter experimentado primeiro num pedaço de madeira.
A fita ficou mal colocada para pintar o friso de azul escuro. O resultado está à vista na última fotografia.
São mais umas horas de trabalho para deitar fora a juntar às muitas horas que já gastei. Para pintar uma simples gaveta demorei mais de uma semana. Não tenho espaço nem condições para fazer melhor. Não consigo pintar de uma só vez a parte de dentro e a de fora, a parte da frente e a de trás.
Só consigo pintar um pouco de cada vez, deixar secar e passar ao seguinte.
Exceptuando o primário, todas as outras tintas levaram duas camadas de pintura.
Agora é preciso refazer os estragos. Consegue-se mas vão ser mais umas horas desperdiçadas a lixar, a re-pintar...
Não vai ser uma simples cómoda que me vai derrotar.
Hasta la vitória, siempre.