Agitam-se as bandeiras e os pendões.
Notas agudas soam aos ouvidos, vindas de um
trompete invisível.
Espera-se, olha-se, espreita-se. Nada.
Mas, afinal não vai passar alguém
importante?
Não, os alguéns importantes deste mundo
agora fazem-se anunciar pelas sirenes da polícia.
É o vento, senhores. O vento que à sua
passagem tudo faz tremer, criando ilusões de óptica e produzindo sons de uma
sinfonia sempre inacabada.