Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Um pouco mais de sol e era verão


Eram horas de me levantar. Começava a sentir o rabo molhado com a humidade da areia. Não falando do frio que começava a sentir. O Sol já tinha baixado para além das rochas da costa e o areal estava à sombra.
Não foi muito produtiva a minha ida até à praia. Sossego é uma palavra que conheço do dicionário. Talvez que se eu tivesse dinheiro para comprar um bilhete só de ida para Timbuctu pudesse encontrar sossego. Mas aqui, no meio da merda…
E quando falo em merda, é merda mesmo: cagalhões, fábricas de cagalhões com pulgas e donos das fábricas de cagalhões com pulgas.
Três vezes merda.