Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

A curva do rio


À medida que o barco deslizava na corrente a distância aumentava e o tamanho diminuia. A figura humana que acenava estava reduzida à dimensão de um dedo polegar. Em breve não seria maior do que uma unha.
Antes que tivesse tempo de diminuir mais a curva do rio interpôs-se, fazendo com que fosse esta a última imagem, a que perduraria na memória.