Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
O arco
O tecto está enegrecido pela chama dos archotes. A parede tem manchas de humidade no lado de onde a chuva e vento descem à terra com mais frequência.
E no entanto isto não o impede de, sempre que pode, se deslocar ali para contemplar a beleza interior, À falta de autorização para descer à rua, é da janela do primeiro andar que a sua amada conversa consigo por sinais, que as paredes têm ouvidos.