Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
A falésia
O tempo convidava a não sair de casa, o vento convidava a não sair do carro, a chuva convidava a não por os pés na areia.
Só a vontade indomável de contacto com a natureza nos fez descer a falésia íngreme e afrontar os salpicos das ondas.
Depois subi-la foi mais fácil que a escuridão da noite esconde o medo das vertigens.
Até à próxima, disseram.
Não sei se haverá próxima, digo eu.