Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Barco à vista


Alguém gritou: "Olha um barco".
Normalmente é ao contrário, dos barcos é que se grita quando avistam terra.
A proa altiva lá estava. Mas era a única coisa. Não tinha mastros nem velas. Nem âncora, chaminés ou escotilhas. Não havia água nem cais. Nem capitão, imediato ou tripulação.
Era um país de marinheiros. Hoje é apenas um país onde outrora havia marinheiros.