Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

A janela do meu bairro


Sob um céu de trovoada, alguns moradores arriscam a sair das suas casas. Por necessidade, vontade, ou apenas teimosia. Que a vontade conta muito e o que tem de ser tem muita força.
A um domingo de inverno à tarde não há comércio aberto, e o passeio, se passeio se trata, resume-se ao maço de tabaco ou ao cão na ponta da trela.
Os outros, a maioria, deixam escorrer as horas nos ecrãs das tardes de cinema ou nos relatos da bola, que amanhã é dia de trabalho.