Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
quarta-feira, 19 de abril de 2017
O indivíduo do chapéu de palha
À boa maneira do cinema, tirou o chapéu da cabeça e atirou-o para o cabide. Na maioria dos filmes trata-se de montagens mas aqui isso não foi preciso porque acertou à primeira.
Fechou a porta de casa, dirigiu-se para o sofá e sentou-se, sorrindo da sua pontaria. Ou sorte, também poderia ter sido sorte.
Tirou as botas, deitou-se ao comprido com a cabeaça sobre uma almofada e adormeceu. O chapéu é que não gostou de ter sido abandonado.