Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 6 de julho de 2014

A Ponte do Rio Que Vai


O rio que vai da Serra de Sintra até Santo Amaro de Oeiras chama-se Ribeira da Laje.
Não é portanto um rio na verdadeira acepção da palavra, apenas uma ribeira. E na localidade de Mem Martins, uma das várias que atravessa durante o seu trajecto, é atravessada por uma laje de cimento, que em conjunto com um conjunto de grades de ferro nas suas partes laterais forma uma ponte, muito útil para o atravessamento de peões e até mesmo de um ou outro velocípede.
Já por ali passei milhares de vezes. Ainda sou do tempo em que não existia ponte, apenas uma fila de pedras assentes no leito da ribeira que permitiam atravessá-la sem molhar aos pés.
Como no tempo das pedras não tinha máquina fotográfica e agora que tenho não é possível fotografar com retroactividade, coloco aqui apenas uma foto da ponte tal como ela se encontra actualmente.

Ao escrever este texto dizia-me o OpenOffice que “lage” está mal escrita. E eu que sempre a vi escrita assim, mesmo na imprensa quando por vezes em épocas de inverno é palco de inundações.
Mas apesar das dúvidas lá fui consultar as Ciberdúvidas da língua portuguesa. E não é que os dicionários indicam a forma escrita com “j”?
Tive portanto que corrigir o texto. Mais uma coisa que aprendi hoje.