- Ó sua gaivota! Chamei-lhe eu. Não me
ocorreu na altura outro nome mais apropriado.
Mas ela, depois de ter cagado em mim, continuou
o voo, impávida e de asas bem abertas, sem sequer se dignar olhar para trás.
Desorientado, com a cabeça cheia de merda,
ali fiquei parado na areia da praia a vê-la afastar-se planando até pousar numa
embarcação fundeada ao largo.
À escala de uma gaivota, uma embarcação é
quase como uma ilha.