De um lado um vasto casario indiferente,
cheio de gente que corria desenfreada em todas as direcções, como se dessa corrida
dependesse toda a sua existência.
Do outro um fotografo que, ou porque tivesse
todo o tempo do mundo ou porque o que tinha não o queria gastar, ali permanecia
por longo tempo o mais imóvel possível agachado na areia da praia, com a
objectiva apontada.
No meio, ou melhor, mais para o lado de cá
do que para o lado de lá, Mestre Paiva, de pé à proa da sua embarcação, olhava
cada uma das margens e do cruzamento dessa informação concluía que o mundo
devia estar louco.