Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A árvore da sombra


Quebram-se em ti os raios do Sol. Desfazem-se na tua muralha de folhas as ondas de calor que o astro rei derrama sobre a terra.
E ali, à sombra dos teus ramos conseguimos inventar um pouco de acalmia no braseiro da tarde, beber da garrafa o líquido que nos mantém vivos, e, de costas no chão e olhos fechados, sonhar que o mundo não é mais que um manto de erva à sombra de uma árvore no meio da planície.