Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

No limite


Sente-se o peso do céu. Não é por acaso que tem a cor do chumbo.
Esmagada entre o peso do ar e a fúria do mar, a essência do ser reduz-se à sua insignificância,
De nada valem as palavras porque a fúria dos elementos não permite que sejam ouvidas.
O tempo, a quarta dimensão da natureza, um dia vai revelar os seus segredos.
Vai tarde. O universo está em expansão e tudo se afasta, cada vez mais. Vai chegar um dia em que a distância será intransponível.