Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O dia em que choveu demais


Choviam críticas de todos os lados. Era porque tinha feito desta maneira, porque não devia ter feito daquela maneira, porque tinha ido por aqui, porque não devia ter ido por ali, porque tinha dito isto, porque devia ter dito aquilo, porque não gostava de fazer, porque queria ter feito, e sabe-se lá o que mais.
Não havia guarda-chuva que aguentasse. Ficou todo molhado.
Porém, mal veio o Sol, a água desapareceu num instante e ficou novamente seco.
Mas, sem saber porquê, a sensação de humidade permanecia.