Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O dia em que as flores murcharam


O jardim da esperança tem um canteiro chamado utopia.
Nele as plantas alimentam-se de sonhos.
Em noites de tempestade a chuva ácida da realidade cai, matando os sonhos.
Sem sonhos para se alimentarem as plantas da utopia morrem, e com elas murcham todas as suas flores.
É preciso semeá-las de novo.

(Quanto mais me bates mais eu gosto de ti, poderia também ser o título deste texto. Ou outra coisa qualquer. Afinal vale tudo. Quando alguém diz “temos o direito de ser humilhados” num debate sobre as praxes académicas, não há mais nada a dizer. Para responder a isto teríamos de descer a esse nível mental.
Para terminar e para quem não percebeu este texto é sobre o referendo na Escócia, que ainda não foi desta que se tornou independente.)