O escrito de hoje não tem fotografia a
acompanhá-lo. É uma alternativa a (quase) todos os outros, que têm sempre uma
foto ilustrativa.
Também não fala de touros nem dos bois que
os andam a tourear, torturar, matar.
É antes de mais uma homenagem a Manuel João
Vieira, o candidato a candidato político que disse mais ou menos isto: “se for
eleito demito-me!”.
Ninguém o diz, mas quase todos o fazem. Desde
treinadores e presidentes de clubes desportivos, passando pelas mais diversas
organizações, governamentais ou não, até a políticos. Sobretudo políticos.
Como em tudo na vida, a demissão é, dependendo
do lado de onde se estiver a ver, um acto de heroísmo ou de cobardia.
E tal como a matemática e a estatística,
pode ser justificada da maneira que se quiser. E por absurdo que possa parecer,
tem-se sempre razão.
A verdade é que cada vez há menos
alternativas. Agora foram os do partido dos animais. É a natureza (das coisas).