Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A mudança II


Mais uma mudança, mais uma viagem. Uma vida velha a (re)começar de novo.
Ainda não mudei quase nada e já me doem as costas e as pernas de tanto subir e descer escadas.
Parei um bocado para pensar e cheguei a uma constatação curiosa: assim a olho, calculo que uns setenta ou oitenta por cento dos meus pertences são pacotes de açúcar, muitos (quando digo muitos é muitos mesmo) ainda cheios porque não consigo arranjar tempo para os esvaziar.
Estou a ficar um bocado farto disto, se voltar a ter de mudar vai tudo fora. Da despensa à sala, passando pela cozinha e pelo quarto de dormir, tenho pacotes de açúcar em todo o lado. Felizmente só tenho estas quatro divisões, caso contrário sei lá até onde iria a colecção.

Quando acabar de mudar as caixas de açúcar e as pastas de arquivo só falta o resto. E o resto é fácil, é tão pouca coisa.