Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 1 de novembro de 2015

É preciso ter calma


A luta era desigual, como geralmente todas as lutas são. Dois braços contra muitos, uns seis ou oito, não deixava muita margem de manobra.
- CALMA, CALMA!
- TEM CALMA!
- CALMA, NÃO TE DESGRACES!
Gritavam de todo o lado os donos dos muitos braços. Quando o cansaço se apoderou dos dois braços, os seis ou oito braços ganharam. É assim a cobardia.
Parece que é preciso ter calma. Quando nos fazem algo geralmente não está presente nenhum “amigo” para o impedir, os “amigos” só aparecem para nos impedir de ripostar, para nos agarrarem e nos dizerem para ter calma.
Sim, é preciso ter calma. Até porque há mais marés que marinheiros.