O Ti Manel da Azinheira não gostava que
parassem ao portão da sua propriedade. Dizia que dava azar.
Mas o Ti Manel estava morto e não havia com
que se preocupar, por isso foi ali mesmo que fez parar o rebanho. Havia erva
com fartura, suficiente para entreter os animais por alguns minutos enquanto
esperava pela camioneta da carreira. Lá dentro, esperava, vinha a sua amada de
regresso da vila. No caminho até à aldeia teriam tempo de por a conversa em
dia.