Hoje
o que saísse da ponta da caneta era merda. Em alternativa aqui fica uma
lembrança do álbum "Mistérios e maravilhas" dos Tantra.
À
beira do fim
Tu
que corres espirais sem fim
E
no agora me encontraste
Ouve
bem o que te vou dizer
Tu
foges do teu tempo
Não
tens mais onde te esconder
Apenas
te resta viver
Fecham-se
as portas
Do
tempo futuro
Temes
as sombras do teu passado
À
beira do fim
Como
monstros abandonados
Nas
margens de um sonho perdido
À
beira do fim
Como
filhos de um pesadelo
Na
busca eterna da razão
Tu
e eu aqui suspensos
Sobre
o vazio
Filhos
cibernéticos
Criados
para sofrer
Sobrevivemos
Deixemos
a ilusão
Comecemos
a viver
A
razão
Tu
que viajas no ventre do tempo
E
agora me encontraste
Ouve
bem o que é que vou dizer
À
beira do fim
Como
monstros abandonados
Nas
margens de um sonho perdido
À
beira do fim
Bandeirantes
da loucura
Na
busca eterna da razão