Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Na busca eterna da razão


Hoje o que saísse da ponta da caneta era merda. Em alternativa aqui fica uma lembrança do álbum "Mistérios e maravilhas" dos Tantra.

À beira do fim

Tu que corres espirais sem fim
E no agora me encontraste
Ouve bem o que te vou dizer

Tu foges do teu tempo
Não tens mais onde te esconder
Apenas te resta viver

Fecham-se as portas
Do tempo futuro
Temes as sombras do teu passado

À beira do fim
Como monstros abandonados
Nas margens de um sonho perdido

À beira do fim
Como filhos de um pesadelo
Na busca eterna da razão

Tu e eu aqui suspensos
Sobre o vazio
Filhos cibernéticos
Criados para sofrer
Sobrevivemos

Deixemos a ilusão
Comecemos a viver
A razão

Tu que viajas no ventre do tempo
E agora me encontraste
Ouve bem o que é que vou dizer

À beira do fim
Como monstros abandonados
Nas margens de um sonho perdido

À beira do fim
Bandeirantes da loucura
Na busca eterna da razão