Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
O vício do mar
Havia pequenas diferenças desde que ali estivera pela última vez. O local era o mesmo e as rochas também, mas as ondas pareciam-lhe diferentes. Estas batiam na costa com muito mais força. Estas nuvens que quase tapam o Sol em nada se parecem com as outras que deixavam ver um resplandecente céu azul.
O vento é que se mantinha sempre igual, e nem deixava abrir a janela. Consequencia disso é que os vidros começavam a embaciar por dentro, sinal de que estava na hora de partir.
Satisfeito o vício de ver o mar, já nada mais ali havia a fazer.