- Tens a certeza disso? Perguntou com a
habitual voz calma e meiga.
- Sim, eu sei bem o que ela me fez,
respondi.
Parou o que estava a fazer, aproximou-se e
colocou o seu nariz a um palmo de distância do meu. A voz tinha um tom firme e
tinha perdido a meiguice.
- Viste alguma coisa?
- Não, mas….
- Então se não viste nada, não sabes nada!
Ao dizer isto o seu nariz tinha-se
aproximado mais ainda e estava quase colado ao meu. Não sei se era da
proximidade, mas pareceu-me que gritava.