Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sábado, 12 de abril de 2014

O balanço


Ao contrário do que possa parecer não venho falar do balanço do barco, mas sim do meu balanço, isto é, do balanço que eu faço das nossas actuações.
E é claro que faço um balanço positivo. Correu tudo lindamente, apesar dos erros e enganos, talvez até em maior número do que nós poderiamos esperar. Mas mesmo os erros e enganos não comprometeram o normal andamento da representação, conseguimo-nos safar sem gaguejar, e isso é sem dúvida uma enorme satisfação.
Com estas duas representações encerrámos um ciclo, o da nossa apresentação. A prova de fogo aconteceu em Novembro passado e conseguimos ultrapassá-la. Cada um de nós provou a si próprio, que era capaz. Agora tratava-se apenas de dar continuidade a tudo o que fizemos anteriormente. Se por um lado havia a facilidade de já conhecermos a peça, por outro lado tivemos de, em cerca de duas semanas refazer as falas de uma colega ausente, e habituarmo-nos ao novo espaço e aos balanços do barco.
Cada um fala por si evidentemente, mas pela minha parte notei muito mais descontracção do que na estreia.
Agora, as Conversas sobre o amor vão para uma gaveta, até um dia. Seguem-se novos desafios, cada vez mais difíceis e exigentes, mas por aquilo que já vi até agora, serão certamente superados.
Tudo está bem quando acaba bem, diziam eles.
O que acontece é que isto não acabou, ainda agora está no começo.